quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Uma ida ao cinema

Levaste-me ao cinema e vimos um filme romântico, sei que gostas mais daqueles de terror, mas fizeste o sacrifício por mim.
Não existem palavras para descrever o quão grata te estou por tudo o que me tens proporcionado, és o melhor, sem dúvida alguma.
Quando o filme acabou levaste-me ao jardim onde nos conhecemos, aquele lugar que era apenas um lugar, mas que se tornou num sítio tão especial e importante para nós. Tu sentaste-te no banco em que te sentavas antes e eu sentei-me no banco onde me sentava. Não deixamos de sorrir nem por um minuto. Tu levantaste-te e foste ter comigo, abraçaste-me e disseste que me amavas.
Fomos para casa, estávamos exaustos.
Foste para a cama e chamaste-me para ir ter comigo, mas eu disse-te que tinha de ligar a uma pessoa e que depois iria ter contigo ao quarto.
Fui para a sala e efetuei a chamada, do outro lado da linha ouvi a minha mãe a dizer olá. Ligo-lhe todos os dias, hoje queria contar-lhe a novidade. Disse-lhe que tinha conhecido um rapaz, que comecei a gostar muito dele e que hoje me tinha pedido em namoro. Ouvi-a a rir, de seguida disse que estava muito contente por mim e queria que eu fosse feliz. Sei que a minha mãe só quer o melhor para mim e que poderei sempre contar com ela.
Quando a chamada terminou fui imediatamente ter contigo.
Vesti o pijama e corri para os teus braços.
Olhei para ti e disse-te que já tinha contado à minha mãe que namorávamos, ficaste feliz por ela saber e disseste que no dia seguinte contarias á tua família.
Naquele momento só queria saber de ti, de nós, por isso, paramos de falar nas nossas famílias e aproveitamos o tempo juntos.
Estavas abraçado a mim, sentia-me tão bem quando estava nos teus braços. A minha cabeça estava encostada ao teu peito, conseguia ouvir os batimentos do teu coração, estavas tão calmo.
Poderia ficar ali a vida toda que não me importava.
Deste-me um beijo na testa, achava querido que o fizesses.
Estava a ficar com sono e quase sem me aperceber adormeci...

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