Tu matas, eu esfolo. Quando te enervo de propósito tu respondes na mesma moeda e quando és tu a irritar-me, eu faço exatamente o mesmo. Somos diferentes em muita coisa, mas também iguais em muitas outras coisas. Contigo tenho algo que nunca antes tive, todos os dias me fazes sorrir e isso é maravilhoso. Eu sou mais de partilhar o que sinto, tu és mais de guardar, no entanto, moldaste-me um pouco e não tenho dito tanto como diria a outra pessoa qualquer. Confesso que, ás vezes, gostava que partilhássemos mais pensamentos sobre este tipo de coisas, porém não posso obrigar-te a fazê-lo, tenho apenas de respeitar. Tu dizes x e eu digo y. Discordamos em relação a diversos assuntos e concordamos em outros. Todos os dias me enervas de propósito e em forma de gozo muitas das vezes, mas a verdade é que também todos os dias me apaixono um bocadinho mais por ti. Gosto de ti e ao mesmo tempo também te consigo odiar (um odiar bom, se é que é possível) e no fundo, pessoalmente, acho que nos completamos, de forma exata e perfeita. Da forma que ambos precisávamos.
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