quinta-feira, 8 de março de 2018

Uma carta para ti

Ontem escrevi uma carta para ti, mas talvez nunca chegue às tuas mãos.
Estava a ouvir música e senti uma vontade enorme de escrever para ti e, por isso, fi-lo.
Comecei por dizer que estava a escrever numa folha sem linhas porque foi a primeira que me apareceu à frente e então decidi escrever mesmo naquela.
Disse que estava nervosa e que tinha muita coisa para dizer, porém as palavras não queriam passar para o papel.
Contei-te que acho que as cartas são uma das formas mais puras de exprimir-mos os nossos sentimentos e são muitas melhores do que uma mensagem porque conseguimos tocar nelas e podemos guardá-las para sempre.
A seguir, escrevi que está tudo muito confuso e que sinto saudades tuas.
Gostava de falar contigo. Quero mandar-te uma mensagem para te dizer tudo o que ainda sinto por ti, mas sei que isso não mudaria nada.
Não consigo falar contigo como falava antes, parece que agora estás mais complicado e isso também não ajuda nada. Eu gostava de te dizer que ainda gosto de ti, no entanto, sei que já não sentes o mesmo por mim.
As nossas conversas são sempre sobre assuntos demasiado banais e ás vezes nem sei o que te dizer.
Quero mandar-te mensagem, mas sou sempre eu a mandar e isso faz-me pensar que não queres falar comigo e que me respondes apenas para parecer bem.
No fim da carta escrevi alguns versos de uma música que me fazem lembrar de ti, se os escrevesse aqui tu saberias quem és, por isso, não o vou fazer.
Acho que nunca te enviarei a carta que escrevi porque não faz sentido que a envie e nem sequer tenho a tua morada.
Serás sempre muito importante para mim e quero que saibas que nunca te esquecerei. 

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