terça-feira, 25 de agosto de 2020

Morte

A vida de cada um de nós será diferente, mas o nosso fim será o mesmo, a morte. Poderá ser de formas diferentes, porém dela não nos conseguimos livrar, é o nosso destino, nascer, viver e, por fim, morrer. Assusta-me pensar nisso, que um dia irei estar a viver o último dia da minha vida, que verei as pessoas que mais amo a passarem para o outro lado, que deixarei pessoas que amo neste mundo cheio de gente tão cruel, que nunca mais poderei fazer as coisas de que gosto e muito mais. Quando era pequena a morte não me assustava, não pensava muito nisso também, mas a verdade é que não me afligia saber que um dia esse momento chegará, no entanto, agora isso é algo que me assusta. Ás vezes, pergunto-me se gostaria de saber a causa e o dia da minha morte, contudo, não tenho a certeza de qual seria a decisão que iria tomar. Por um lado, gostaria de saber, poderia prevenir-me muito mais dos perigos que causassem o fim da minha vida, saberia qual seria a minha data limite. Por outro, não gostaria porque ao passar a vida toda a prevenir-me fosse do que fosse não iria aproveitar a vida como o faria se não soubesse de nada e, enfim, que importa saber quando morrerei se isso é algo certo? Irá acontecer, por isso, acho que, sinceramente, saber quando será o derradeiro dia não é o mais importante. Existem pessoas que acreditam no céu e no inferno, outras acreditam que possa existir um determinado sítio para cada pessoa depois da morte, mas não lhe chamam céu nem inferno e outras não acreditam em minimamente nada. Eu acredito no céu e no inferno. Acredito também na vida depois da morte, na reencarnação e em muitas outras teorias. Acho que a coisa em que mais penso em relação à morte é se a minha será ou não dolorosa e, honestamente, espero mesmo que não, fico arrepiada só de pensar que posso sofrer imenso. Seja como for, não me adianta nada pensar nisso agora, neste momento, não irei conseguir mudar nada do que acontecerá no futuro, por isso, vou apenas aproveitar a vida da melhor forma possível para que, no fim da minha vida, me sinta feliz e não arrependida por ter deixado a vida escapar-me por entre os dedos das mãos. Bem, a única coisa que me resta é mesmo esperar.

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