Existem momentos em que poderíamos ter dito ou feito algo, mas não dizemos nem fazemos absolutamente nada e porquê? Por vezes, somos demasiado distraídos e não dizemos muita coisa porque achamos que não é preciso dizer nada, visto que, a outra pessoa já sabe aquilo que nos pensamos, no entanto, esse é um grande erro que todos nós cometemos pelo menos uma vez na vida. Não dizemos algo a alguém num momento em que essa pessoa precisaria de ouvir tais palavras e nós achamos que está tudo bem, que não é preciso dizer nada porque iríamos dizer aquilo que esse alguém já está à espera, mas estamos errados. Não, não está tudo bem porque existem coisas que precisam de ser ditas mesmo que quem nos ouça já saiba o que lhe vamos dizer.
Ás vezes, não dizemos à pessoa que mais gostamos aquilo que sentimos porque voltamos a achar que não é preciso dizer nada, visto que, a pessoa já tem conhecimento dos nossos sentimentos e mais uma vez, voltamos a errar. Apesar de, a outra pessoa já saber que gostamos dela, ela irá querer ouvir isso vindo de ti. Eu amo-te e tu sabes disso, mas se nunca o dissesse como é que te sentirias? Sabes que te amo, no entanto, vais querer ouvir-me dizer isso e se não o dissesse durante muito tempo talvez tu até chegasses a pensar que já não te amava. Nós nunca sabemos em que quê a pessoa que está do outro lado está a pensar a menos que nos diga e, por vezes, seria bom sabermos isso porque dessa forma poderíamos evitar muita coisa.
Vivemos tão cheios de pressa e somos tão distraídos que até nos esquecemos de dizer aquela palavra ou aquela frase no momento em que a deveríamos dizer. Deixamos passar o momento e só mais tarde é que damos conta que erramos, porém o problema é não podermos voltar atrás no tempo e remendar o nosso erro. O que foi dito já não pode ser desdito, mas para o que não foi dito ainda há solução. As palavras que não disseste podem ser pronunciadas agora, mas também não te podes esquecer de uma coisa... agora podes dizer o que não foi dito, no entanto, o tempo que já passou é irrecuperável.
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