Odeio-te, odeio-te e odeio-te. Quero tirar-te da minha cabeça a toda a força e não quero lembrar-me nunca mais de que comecei sequer a gostar de ti. Nunca pensei que fosse possível odiar tanto uma pessoa que já amei, mas tu mostraste-me que é possível. Bem, na realidade nada é impossível. Se algum dia voltar a ouvir o teu nome farei de conta que nunca o ouvi, que nunca te cruzaste comigo nesta vida e que jamais te amei. Falei-te de todos os meus medos e inseguranças e tu prometeste-me vezes e vezes sem conta que não me farias o mesmo que os outros fizeram, no entanto, acabaste por fazer isso e muito pior. Ainda me lembro daquele dia à noite em que eu estava a falar-te sobre o medo que tinha de te perder, tu ficaste apenas a ouvir-me com toda a atenção do mundo e quando eu acabei de falar tu disseste-me que jamais me irias trair ou deixar. Naquele dia acreditei nas tuas palavras, mas hoje arrependo-me imenso de o ter feito. O erro foi meu, eu nunca deveria ter confiado em ti. Existem muitas coisas que não percebo, contudo, também já me cansei de tentar perceber, agora tento evitar pensar nessas coisas. Odeio-te tanto, tu nem tens noção do ódio que sinto por ti. Ontem sonhei contigo e quando acordei só me apeteceu chorar. Quero e preciso de te tirar do meu pensamento, no entanto, não consigo fazê-lo. Uma pessoa que escreve sobre outra não a deve odiar assim tanto caso contrário não passaria a vida a lembrar-se dela e muito menos a escrever sobre ela, por isso, talvez, mas só mesmo talvez ainda te ame. Não sei, estou só a pensar...
Não posso dizer-te se ainda te amo ou se afinal te odeio mesmo porque cabe-te a ti descobrir aquilo que eu realmente sinto. Se quiseres saber se ainda te amo vem falar comigo...
Fico à espera, talvez esteja à espera de alguém que nunca volte, mas ainda aqui estou...
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