domingo, 31 de dezembro de 2017

Último Dia

Hoje é o último dia do ano, passamos por muito, no entanto, ainda cá estamos.
Este ano foi repleto de alegrias e tristezas, não posso dizer que foi o melhor ano da minha vida porque estaria a mentir, mas também podia ter sido pior...
Foi o ano em que descobri quem são os meus verdadeiros amigos, algumas pessoas saíram da minha vida, porém conheci pessoas fantásticas.
Passei por alguns momentos complicados, no entanto, foram esses momentos difíceis que me ajudaram a crescer e a pensar mais em mim e não nos outros.
É claro que também passei imensos momentos felizes com a minha família e com os meus amigos, quero que permaneçam para sempre na minha vida.
Vivenciei dias em que pensei que não iria aguentar mais, mas consegui.
Ultrapassei imensos obstáculos, porém foi isso que me fez ver o quão forte consigo ser, coisa que antes não sabia.
Dei demasiado de mim a pessoas que não mereciam e talvez não tenha dado o suficiente a quem merecia realmente, mas quero mudar isso no ano que vem.
Chorei e sorri muito. Chorei pelas pessoas certas e pelas erradas e sorri com a minha família e com os meus amigos nos dias felizes.
Espero que o próximo ano seja melhor que este, preciso mesmo que seja e talvez esteja a criar demasiadas expetativas, o que não devia estar a fazer porque sei que depois corre tudo da maneira errada. No entanto, acredito que dias melhores virão e que irão trazer ás nossas vidas a felicidade que tanto merecem.
Está prestes a começar um novo ano, terás imensos dias para aproveitar ao máximo e para seres feliz.
Desejo a todos um feliz ano novo e sejam felizes! 

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Altura errada

Não foi a altura certa. Estávamos juntos na altura errada. A vida colocou-nos no mesmo sítio, mas não no tempo certo.
Vêm-me as lágrimas aos olhos sempre que penso nisto, custa-me imenso falar sobre ti.
Podíamos ter dado certo, tínhamos tudo para isso, porém a vida não o quis e aqui estamos nós, cada um a viver a sua vida longe um do outro. Fico tão revoltada com isto, ninguém tem noção.
Sou talvez das pessoas mais pessimistas que existe, no entanto, acredito que a vida dá muitas voltas e tenho esperança que um dia nos voltemos a encontrar.
A vida juntou-nos, porém também nos separou. Não sei, talvez não fosse o momento certo para fazermos parte da vida um do outro.
Quero estar contigo, não me importa se é no tempo errado, apenas quero que estejas comigo.
Estou tão farta disto, nada corre bem e parece que a cada dia que passa os problemas são cada vez mais e maiores.
Só quero ser feliz, é pedir muito?
Não sou pessoa de pedir muito, contento-me com pouca coisa e neste momento só peço para ser feliz. Sinto que já não sou verdadeiramente feliz à meses e isso é triste. Estou numa fase horrível, posso até dizer que é a pior fase da minha vida, nunca estive tão mal e isto está a dar cabo de mim, está a destruir-me aos poucos e poucos. Estou completamente farta desta maré de azar, qualquer dia já nem consigo lidar comigo própria.
É complicado para mim e para as pessoas que me rodeiam porque tenho noção que às vezes posso ficar insuportável e não é justo para os outros.
Espero que nos voltemos a cruzar.
O nosso momento não é agora, mas quem sabe daqui a uns anos...

domingo, 24 de dezembro de 2017

O Natal

Estamos na altura do Natal e, por isso, não podia deixar de falar sobre esta época natalícia.
Quando era mais nova, o Natal era apenas um dia para receber prendas, no entanto, agora não acho que seja só isso.
Hoje em dia, valorizo muito mais o dia de Natal. É um dia para demonstrar o amor pela família e amigos, para reunir as pessoas que mais amamos e para que nunca se esqueçam as tradições.
É tão bonito ver a família (quase) toda junta à volta duma mesa a rir e a conversar.
Adoro abrir as prendas e lembrar-me de mim quando era mais pequena, naquela altura só pensava nas prendas e agora quando as abro fico feliz, mas o que mais gosto é de saber que aquelas prendas vieram de pessoas que amo imenso e que sei que também gostam de mim.
Gosto da parte em que a família se junta à lareira e fala sobre tudo e mais alguma coisa.
As pessoas crescem e começam a olhar para a vida de outra maneira e a dar valor as coisas mais simples da vida, mas são essas "pequenas coisas" que valem muito mais.
É tudo fantástico nesta época natalícia, porém é triste ver que com o passar dos anos a família diminui. É complicado, mas é a lei da vida e quanto a isso não podemos fazer nada, infelizmente.
Tenho uma família incrível e sei que aquilo que sou hoje é por causa deles.
No dia de Natal, não preciso de muito, apenas desejo ter as pessoas que mais amo ao meu lado e que sejam sempre muito felizes. 

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Não te esqueci

Olho para ti e sinto que ainda não te esqueci, no entanto, tu já o fizeste.
Não consigo ficar indiferente quando me falam de ti, quando ouço o teu nome ou até mesmo nas alturas em que passas por mim. Faço sempre de conta que já não me afetas, porém isso não é verdade.
Ás vezes quero falar para ti, mas depois lembro-me que já não falamos, por isso, já não o faço.
Ninguém percebe porquê que ainda não te esqueci, mas mesmo que o voltasse a explicar as pessoas iriam continuar sem perceber aquilo pelo que estou a passar e porquê que ainda gosto de ti. Só eu sei o quanto me custa...
É incrível a rapidez com que voltaste a viver a vida como se nada tivesse acontecido, já eu não consegui fazer o mesmo, parece que fiquei presa ao passado. Fiquei presa ao nós do passado e não consigo imaginar uma vida sem ti, mas mais tarde ou mais cedo terei de me habituar a isso e mentalizar-me que nada será como antes.
Mostraste-me o melhor e o pior lado do amor e mostraste-me que amar pode ser a melhor e a pior coisa que existe.
Passo noites e noites a chorar por ti, porém sei que isso não me leva a lado nenhum. Sinto a tua falta todos os dias da minha vida, mas tu nem fazes a mínima ideia disso. Se reparasses nos pormenores talvez percebesses que ainda gosto de ti, no entanto, deves estar demasiado ocupado com coisas ou pessoas mais importantes que eu, por isso, não te culpo por não notares.
Sabes, talvez o problema tenha sido eu, talvez não te devesse ter amado tanto como amei. 

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Vida Inconstante

A vida é uma verdadeira inconstante, hoje podes estar a viver uma coisa e amanhã já estás a viver outra completamente diferente.
Nada é certo, disso tenho a certeza, por isso, não podemos garantir nada como sendo nosso para sempre.
A vida muda constantemente e é feita de acasos. Ás vezes estás a passar por uma certa fase e no dia seguinte acontece algo que vira tudo do avesso e isso pode ser bom ou mau.
Pergunto-me tantas vezes se o nosso destino já está cruzado e se tudo o que acontece é porque já estava programado à muito tempo atrás...
É tudo tão confuso. Sinceramente, acho que a vida é uma confusão, não eterna porque um dia terá fim, mas é.
Existem dias em que irás estar felicíssimo, no entanto, vão haver alturas em que vais estar farto de tudo e só te vai apetecer desaparecer para longe de todos os problemas.
Temos de sobreviver da melhor maneira possível, esperar que cada dia seja melhor que o anterior e tentar aproveitar as pequenas coisas boas de cada dia, senão jamais seremos felizes.
Ás vezes achamos que estamos mal, mas nessas alturas deveríamos pensar que existem pessoas a passar por situações piores e que a nossa situação comparada com a de outra pessoa talvez não seja assim tão má.
Temos de acreditar que o amanhã será melhor e que todos temos direito a ser felizes. 
Um dia as coisas irão ficar melhores, acreditem!

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

A Nossa História

Foram tantos momentos vividos ao teu lado que é difícil esquecer a nossa história.
Vivi tudo com demasiada intensidade e paixão, foi fantástico, mas queria mais. Queria passar muito mais tempo ao teu lado e viver cada dia como se fosse o último.
Não sei o que significou para ti, porém para mim significou muito.
Fiquei desamparada, não sabia como viver neste mundo, por isso, limitei-me apenas a sobreviver. Foi horrível, foi como se tivesse de aprender a andar ou a escrever.
O que mais custou foi o passar dos dias, a dor tornava-se cada vez intensa.
Não consigo perceber como é possível uma pessoa amar tanto outra, não consigo mesmo. É horrível não estarmos com a pessoa que gostamos.
Escrevo-te tantas vezes, porém nunca chego a enviar as mensagens, não teria lógica enviar porque não falamos à imenso tempo.
Tenho saudades das nossas conversas, no entanto, não posso fazer nada em relação a isso.
Todos os dias penso em ti e sei que me irei lembrar sempre, independentemente do que possa acontecer. Foste uma pessoa muito importante para mim e não te consigo esquecer. No meio desta infelicidade toda só desejo que sejas feliz e que realizes todos os teus sonhos, eu sei que irás conseguir.
Não consigo desejar-te mal, nunca desejei e nem agora o faço.
Foi ao teu lado que descobri o que é o amor e como é amar e agradeço-te por isso e por muito mais. Fizeste-me perceber como é amar realmente alguém.
Desejo-te as maiores felicidades do mundo, amo-te...

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Sei que voltas sempre

Somos família, sangue do mesmo sangue e não poderia pedir melhor pessoa do que tu porque és o melhor de todos.
A vida, por vezes, é demasiado injusta e faz-nos sofrer, mas tu és forte e jamais duvides disso.
Acredito que já passaste por muitas situações complicadas, talvez tenhas baixado os braços algumas vezes, porém a vida obriga-nos a baixar os braços por alguns momentos...
Levantas-te a cabeça e lutaste para ultrapassar essas situações, por muito complicado que fosse.
Custa-me imenso estar longe de ti, no entanto, sei que tem de ser assim.
Vejo em ti um exemplo a seguir, és como um segundo pai para mim e eu tenho muito orgulho em ti.
Raramente te digo o quanto gosto de ti, mas acredita que gosto mesmo muito. Expresso-me muito melhor a escrever do que a falar.
Fico tão feliz por teres acompanhado o meu crescimento, por me teres repreendido quando precisava, por me fazeres rir, por todos os conselhos que me dás, sem ti não seria a pessoa que sou hoje.
Tenho muitas saudades tuas, porém sei que voltas sempre e nos momentos em que não estás permaneces no meu coração.
Desculpa se em algum momento te desiludi ou se não cheguei onde tu esperavas que chegasse, mas acredita que me esforço todos os dias para que te orgulhes de mim.
Sei que estarás sempre presente nos momentos bons da minha vida, mesmo que por vezes não possas estar presente fisicamente, porém também sei que estarás sempre presente nos momentos menos bons para me apoiar.
Se existe pessoa que merece tudo de bom na vida, essa pessoa és tu.
Um dia as coisas vão melhorar, a vida dá muitas voltas e acredito que um dia tudo ficará melhor.
Obrigada por seres quem és, muito obrigada! Gosto muito de ti! 

domingo, 19 de novembro de 2017

Perdia-me em ti

Olhei para ti à muito tempo atrás e soube que era amor desde o momento em que senti o coração aos pulos e as famosas borboletas na barriga.
Soube que era amor desde a noite em que queria dizer que te amava, mas nunca cheguei a dizer.
Apercebi-me que estava apaixonada por ti quando os meus olhos percorriam a escola inteira à tua procura, apenas para puder ver o teu sorriso.
Percebi que o que sentia não era só amizade no momento em que uma mensagem tua conseguia colocar-me um sorriso na cara e tornar o meu dia muito melhor. Sempre que falava contigo os meus olhos não paravam de brilhar.
Fazias-me sorrir sem sequer saberes. Estava loucamente apaixonada por ti, mas ninguém via isso, nem mesmo tu. Amei-te em silêncio, como algo que passa a vida inteira no escuro com medo de sair de lá e dar de caras com a realidade, neste caso posso dizer que eu tinha receio de dar de caras contigo. Agora pergunto-me tantas vezes "porquê que tinha tanto medo?".
Depois de tanto tempo a questionar-me, finalmente cheguei a uma conclusão. Tinha medo de lidar com a deceção, de talvez não ser correspondida da mesma forma, que não fosse recíproco.
Desejei sempre o teu bem, desejei que tivesses uma vida fantástica e que fosses bastante feliz. Queria que fosses feliz, mas no meio disto tudo eu não conseguia ser...
Nunca dei parte fraca, não demonstrei que estava infeliz e também nunca te disse o que tinha sentido por ti.
Quis a tua felicidade acima de tudo, talvez até mais que a minha própria felicidade.
Tu não tens noção do quanto gostei de ti, não fazes sequer a mínima ideia, mas um dia contar-te-ei isto muito melhor e com todos os pormenores.
Achava que sabia o que era o amor, mas só o fiquei a conhecer quanto te conheci a ti. Parecias um raio de sol nos dias cinzentos, que tornava o meu dia perfeito.
Dava por mim a pensar em ti e imaginava mil e um momentos ao teu lado.
Deixava todos os outros para falar contigo, só tinha olhos para ti e tu não vias isso.
Ficava acordada até mais tarde para falar contigo só mais uns minutos. Quando passava por ti corava por me deixares envergonhada e tu nem sequer fazias nada demais, bastava olhares para mim...
Perdia-me no tempo ao perder-me em ti.
Se aquilo não era amor, então não sei o que era...

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Queres casar comigo?

"Bom dia amor", foi a primeira coisa que ouvi ao abrir os olhos.
Sentei-me na cama, disse "bom dia para ti também" e aproximei-me de ti para te beijar.
Levantei-me da cama para ir à casa de banho e para depois me vestir.
Enquanto me estava a vestir não paravas de me agarrar, nem de me beijar...quase que nem conseguia vestir-me.
Quando fui para a cozinha, reparei que o pequeno-almoço já estava preparado.
Olhei para ti e sorris-te. Sentamo-nos e tomamos o pequeno-almoço, no fim, quando me ia levantar para lavar a louça disseste-me para ir para o sofá e que tu lavarias a louça. Decidi não insistir, porque sei que és bastante teimoso e que não me deixarias arrumar a cozinha.
Liguei a televisão e sentei-me no sofá.
Foste ter comigo e cobriste-me com um cobertor, depois voltaste para a cozinha.
Estava a achar tudo muito estranho, és um rapaz romântico e muito querido, mas hoje estavas diferente.
Foste à sala e disseste-me para me ir vestir, enquanto tu ias meter gasolina no carro.
Fiz o que me pediste e fui-me vestir.
Vesti um vestido preto justo, um casaco de ganga, calcei umas botas pretas com um pouco de salto e fiquei à tua espera.
Passado uns trinta minutos, ouvi-te a apitar, peguei na minha mala e saí de casa.
Entrei no carro e dei-te um beijo, perguntei-te onde íamos e tu respondeste-me "ao nosso jardim!".
Fiquei feliz, adoro aquele lugar, faz-me sentir bem.
Não fomos pelo caminho habitual, tu decidiste ir por uma estrada que eu desconhecia, o que foi bom para ficar a conhecer novos sítios.
Estacionas-te num parque que havia lá perto e caminhamos uns metros até lá chegarmos.
Sempre que íamos àquele jardim era habitual sentarmo-nos num dos bancos onde nos sentávamos antes de nos conhecermos, mas desta vez não o fizemos.
Demos voltas e voltas ao jardim e de repente paraste de andar, eu olhei para ti e perguntei "paraste porquê?", levantaste o olhar do chão e disseste "eu preciso de te dizer uma coisa". Aproximaste-te de mim, seguraste nas minhas mãos e começaste a falar "quis trazer-te aqui porque foi o lugar onde nos conhecemos e tornou-se um sítio muito importante para ambos, tu sabes que eu estou loucamente apaixonado por ti, que te amo imenso e...", não acabaste a frase e nesse mesmo instante ajoelhaste-te.
Fiquei perplexa a olhar para ti, colocaste uma das mãos nos bolsos e retiras-te uma caixa vermelha, olhaste-me nos olhos e disse-te "amor, queres casar comigo?". Confesso que fiquei sem palavras, sempre esperei por este momento, porém não estava à espera que acontecesse agora.
Pedi-te para te levantares, olhei para ti e disse com as lágrimas nos olhos "oh amor é claro que eu caso contigo, eu amo-te".
Beijamo-nos e naquele momento tudo o que estava a nossa volta já não importava, tudo tinha desaparecido e só existíamos nós.
Quem diria, éramos apenas dois desconhecíamos que trocavam olhares num jardim e agora está tudo tão diferente.
Estou tão feliz, tenho a certeza que é contigo que quero partilhar a minha vida inteira.
Amo-te imenso meu amor!

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Reencontro de amigos

Fomos diretamente para o quarto, vestimo-nos e saímos logo de casa para irmos ter com a Sofia e com Rui.
Combinámos encontrarmo-nos no estacionamento que havia no centro da cidade, ao lado do centro comercial.
Nós chegamos primeiro, depois vi o carro onde vinha a Sofia e o Rui a aproximar-se.
Cumprimentamo-los e ficamos um pouco a conversar. Já estava a ficar com saudades dos nossos amigos, são pessoas extraordinárias.
Como ainda era muito cedo para jantar, fomos dar uma volta pelo centro comercial.
Eu e a Sofia fomos ver as lojas de roupa, enquanto os homens foram ver as revistas de futebol e de motas.
Ainda compramos umas camisolas e um par de calças, sinceramente, nós mulheres não podemos mesmo ir a uma loja, acabamos sempre por comprar alguma coisa.
Encontramo-nos no segundo piso.
Já íamos embora, porém passamos por uma gelataria, por isso, decidimos ir comprar um gelado.
Pagamos os gelados e regressamos para os nossos carros.
Eram sete e meia, eu tinha marcado a reserva para as oito, por isso, dirigimo-nos para o restaurante. A viagem não era muito longa, eram apenas quinze minutos até chegarmos ao nosso destino.
Estacionamos mesmo à frente do restaurante, saímos do carro e entramos pela enorme porta daquele fabuloso sítio.
A nossa mesa ficava perto duma janela gigantesca, dali podíamos ver a cidade quase toda, o que era fantástico.
Um empregado veio à nossa mesa e perguntou-nos o que desejávamos, pedimos todos francesinhas.
Já não comia uma francesinha à meses, honestamente, aquela estava deliciosa.
No fim de termos pedido as sobremesas e o café, fomos ao balcão pagar.
Nós pagamos o jantar, não iríamos deixar que a Sofia e o Rui o fizessem, para além do mais fomos nós que os convidámos.
Viemos cá para fora, estivemos a despedirmo-nos uns dos outros e voltamos para casa.
Custa-me sempre ver as pessoas que gosto irem-se embora, mas tem de ser.
Quando chegamos a casa, fomos tomar banho e depois deitamo-nos. Caímos sobre a cama e passado uns minutos adormecemos...

terça-feira, 31 de outubro de 2017

Sem Destino

A nossa respiração voltou ao normal, olhamos um para o outro e sorrimos.
Espero que tenhas gostado do teu aniversário, queria que corresse tudo da melhor maneira, mas queria também que acabasse de uma maneira ainda melhor. Felizmente, correu tudo tal como eu tinha planeado.
Levantamo-nos, fomos tomar um banho rápido e depois de vestirmos os pijamas fomo-nos deitar.
Comecei a pestanejar várias vezes, até que acabei por adormecer.
Acordei agora. Ainda não acordaste, deves ter ficado mesmo cansado por causa do dia de ontem.
Vesti qualquer coisa e fui à padaria comprar pão para depois tomarmos o pequeno-almoço juntos.
Quando cheguei a casa reparei que ainda estavas a dormir, por isso, decidi ir ver um pouco de televisão para passar o tempo.
Estava a dar um filme sobre uma rapariga chamada Sofia que tinha ido a França pela primeira vez, o nome da protagonista fez-me lembrar do casal que tínhamos conhecido quando fomos passar a noite ao hotel. Decidi mandar uma mensagem à Sofia a perguntar se ela e o Rui podiam jantar connosco hoje à noite.
Ouvi-te a vires do quarto, fui ter contigo e dei-te um beijo, disse-te para ires ver televisão que eu iria preparar o pequeno-almoço.
Enquanto estávamos a comer, recebi uma mensagem da Sofia, ela disse-me que podiam ir jantar connosco.
Disse-te que lhe mandei uma mensagem e tu disseste-me que tinha feito bem.
Arrumamos a cozinha e fomo-nos vestir para depois sairmos.
Entramos no carro, não íamos para nenhum lado em concreto, íamos sem destino.
Eu tirava fotos a todos os lugares onde passávamos e tu ás vezes olhavas para mim e sorrias.
Avistamos um restaurante que desconhecíamos, mas como ainda não tínhamos almoçado, decidimos parar e entrar. O espaço era muito bonito e parecia bastante confortável, o que me agradou imenso.
Sentamo-nos numa mesa e uns minutos depois uma senhora veio atender-nos.
Fizemos o nosso pedido e ficamos à espera.
Enquanto estávamos à espera, começamos a falar sobre o jantar que íamos ter com os nossos amigos.
Estava entusiasmada por ver a Sofia e o Rui, já não os víamos à algumas semanas.
A senhora voltou à nossa mesa e trouxe-nos a comida. Sinceramente, estava tudo muito bom, de certeza que voltarei cá mais vezes.
Pagamos a conta do almoço e fomos para casa...

sábado, 28 de outubro de 2017

Entre quatro paredes

O dia tinha sido maravilhoso, mas acabaria duma forma ainda melhor.
Chamei-te para vires para o quarto comigo, desligaste a televisão e vieste atrás de mim.
Entramos no quarto e fechamos a porta, ninguém iria entrar ali, porém parecia que ficávamos mais à vontade.
Aproximei-me de ti, coloquei uma mão no teu peito e outra na face e beijei os teus lábios que estavam desejosos por se juntar aos meus.
Agarraste-me na cintura e puxaste-me para ti, sem que os nossos lábios nunca se separassem.
Colocaste uma mão por baixo do vestido que trazia, senti os teus dedos subirem pela minha perna e arrepiei-me.
Quando dei por mim já estavas a tirar-me o vestido, deixando-me apenas com a roupa interior.
Tirei-te o pijama que tinhas vestido e pedi-te para me despires completamente.
Pediste-me para me virar de costas para ti e assim o fiz. Senti as tuas mãos nas minhas costas a desapertarem-me o sutiã e senti-o cair no chão.
Virei-me novamente para ti, pedi-te para me tocares, mas ficaste somente a observar-me.
Tiraste-me as cuecas, pegaste em mim ao colo e encostaste-me à parede.
Beijaste-me como se fosse o último dia da tua vida e fizeste-o vezes e vezes sem conta.
Adoro partilhar estes momentos entre quatro paredes contigo.
Estávamos sem fôlego, porém com um enorme desejo um do outro.
Estavas quase sem forças, mas nem isso te fez parar, levaste-me para a cama e continuaste a levar-me à lua.
Só se ouviam gemidos, espero que os nossos vizinhos não se tenham apercebido do que estava a acontecer.
Deste-me beijos suaves no pescoço e na face, até chegares aos meus lábios.
As palmas das tuas mãos já conheciam todos os detalhes do meu corpo, já não era a primeira vez que estávamos juntos desta maneira, porém acho que cada vez é melhor.
Os teus lábios encaixavam perfeitamente nos meus, fomos feitos à medida um para o outro.
Estávamos exaustos, deitamo-nos na cama, ficamos apenas a olhar para o teto do quarto e a tentar normalizar a respiração...

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

O Nosso Jardim

Estava a gostar imenso de estar ali contigo. Encostei a cabeça no teu ombro, fechei os olhos e imaginei como estaríamos daqui a dez anos, não me importa onde esteja desde que esteja ao teu lado.
Abri os olhos e reparei que estavas a olhar para mim, fiquei um bocado envergonhada, mas continuei a ver o filme.
Quando o filme estava quase a acabar, eu comecei a chorar, tentei disfarçar para que não percebesses, porém tu reparaste. Abracaste-me para eu perceber que não tinha de disfarçar nada e para me sentir acarinhada e protegida do resto do mundo.
O filme tinha acabado, saímos da sala e fomos ver umas lojas. Não compramos nada, entramos e saímos das lojas sem trazer nada, andávamos apenas a ver.
Voltamos para o carro, fomos a um café lanchar e quando demos por nós já lá estávamos à quase uma hora. Quando estou contigo perco a noção do tempo, já me aconteceu muitas, esta foi apenas mais uma. É tão bom termos alguém que nos faz perder a noção do tempo, passa tudo a correr quando estou ao teu lado, mas é tudo tão incrível.
Faltavam apenas duas coisas para o dia ser tudo o que eu queria que fosse, teria de ser um dia que tu nunca fosses esquecer. Faltava apenas irmos ao jardim onde nos conhecemos e a seguir iríamos jantar, para depois acabarmos o dia da melhor maneira possível.
O jardim ficava muito perto do café onde estávamos, por isso, decidimos ir até lá a pé.
Vi os bancos onde nos costumávamos sentar, aquilo trouxe-me enormes recordações de coisas que tinham acontecido à meses atrás. Parece que foi ontem que te conheci meu amor, porém já te conheço à alguns meses e estou grata por isso.
Sentamo-nos no banco onde eu me costumava sentar e ficamos ali sentados, somente a observar a beleza da natureza e a ouvir o cantar dos pássaros.
Adoro este ambiente calmo e esta tranquilidade.
Eram quase oito da noite, estava na hora de voltarmos para casa.
Chegamos a casa, tu foste tomar banho e eu fui preparar o jantar.
Sais-te da casa de banho, vestiste-te e vieste-me ajudar a pôr a mesa.
Quando acabámos de jantar, estive a lavar a louça e a arrumar a cozinha.
Fui ter contigo ao sofá e disse-te baixinho ao ouvido "vamos para o quarto, temos uma longa noite pela frente".

domingo, 22 de outubro de 2017

Titanic

Um empregado veio à nossa mesa e atendeu-nos. Era muito simpático e notava-se que gostava do que fazia, via-se que tinha amor ao trabalho.
É tão bom encontrar pessoas simpáticas durante a tua vida.
Passado um tempo, o rapaz voltou à mesa acompanhado de mais dois empregados e serviram-nos.
O almoço estava a correr muito bem, todos estavam a conviver uns com os outros e a desfrutar do tempo que estávamos juntos, para não falar da comida que estava absolutamente maravilhosa.
Já gosto quase tanto deste restaurante como tu, tem um ótimo ambiente, uma bela decoração, as pessoas que aqui trabalham são fenomenais e a comida é maravilhosa, tal como já referi.
No fim, dirigi-me ao balcão para pagar a conta do almoço e fui ter com todos lá fora.
Os teus pais e o meus decidiram ir para casa e os teus amigos fizeram o mesmo, nós decidimos ir ao cinema.
Ainda faltava muito tempo para o teu dia de aniversário acabar e eu queria fazer com que todos os minutos fossem inesquecíveis.
Quando chegamos ao cinema estivemos a ver a lista de filmes que estavam em exibição, havia lá um ou dois de ação e terror, pensei que irias escolher um desses, porém quando fomos comprar os bilhetes escolheste um romance.
Não me apercebi bem qual tinha sido o filme que tinhas escolhido, apenas sabia que iria ser um filme romântico.
Quando estávamos na sala onde veríamos o filme, olhei para o bilhete e li "Titanic", fiquei surpreendida, não estava mesmo à espera.
Era o meu filme preferido, porém nunca te tinha dito, já o vi imensas vezes e choro em todas essas vezes, é impressionante.
É tão estranho, já sei a história de trás para a frente e independentemente das vezes que já o vi, acaba por me afetar sempre.
Esquecemo-nos completamente de comprar pipocas, por isso, voltaste ao balcão e foste comprar.
O filme tinha começado, ainda estavam algumas pessoas a entrar na sala e outras a desligar os telemóveis. Ouvia-se as pessoas a sussurrarem, éramos os únicos que estávamos calados e completamente focados no filme...

sábado, 21 de outubro de 2017

O teu dia especial

Tomaste o pequeno-almoço e foste ver televisão, estava a dar um dos teus filmes preferidos.
Fui ter contigo e disse que tinha uma prenda para ti, retirei o telemóvel do saco e dei-to. Olhas-te para mim e disseste "oh amor muito obrigada, mas não era preciso teres gasto dinheiro!". Sorri e respondi-te "é claro que era preciso, amo-te", disseste que também me amavas e sentaste-te novamente. Sentei-me ao pé de ti e enchi-te de beijinhos.
Só queria que o dia fosse especial e que ficasse para sempre na tua memória. Era a primeira vez que festejava um aniversário contigo, por isso, teria de ser fenomenal e acima de tudo, inesquecível.
Pedi-te para te ires vestir para irmos almoçar fora, mas não te disse que seria um almoço com as nossas famílias juntas e com os teus melhores amigos.
Foste para a casa de banho, ouvi-te ligar o chuveiro, calculei que fosses tomar banho.
Este dia tinha de continuar a correr maravilhosamente  bem, por isso, abri a porta da casa de banho, vi-te na banheira, despi-me e tomei banho contigo.
Comecei a beijar-te e tu começaste logo a agarrar-me, porém como não nos podíamos atrasar muito eu disse que tínhamos de nos ir vestir.
Saímos da banheira e fomos para o quarto vestimo-nos.
Coloquei um pouco de maquilhagem e perfume, peguei na minha mala e fui ter contigo à porta de entrada para irmos embora.
Desta vez, iria eu a conduzir.
Tinha dito aos nossos pais e aos teus amigos que não se atrasassem para que quando chegássemos ao restaurante eles já lá estivessem.
Estacionei o carro no parque e fomos para o restaurante.
Quando viste onde íamos almoçar olhaste para mim e sorriste, sabia que gostavas daquele lugar.
Abris-te a porta para que eu entrasse, és sempre tão querido e cavalheiro.
Olhei para umas mesas que estavam no fundo da sala onde servem os almoços e vi a nossa família e amigos, fiquei contente por terem chegado a horas.
Ainda não tinhas reparado que não ia ser um almoço apenas comigo, só quando nos aproximamos da mesa e que te apercebeste.
Olhas-te para mim surpreendido e com um sorriso enorme, não estavas à espera, contudo, ficaste muito feliz.
Cumprimentas-te toda a família e os teus melhores amigos. Apresentei-te ao meu pai, ainda não o conhecias e já tinha passado algum tempo desde que tinhas conhecido a minha mãe. Nunca o conheceste porque nunca tinha havido uma oportunidade para o fazer e porque ele passa o dia inteiro a trabalhar.
Sentamo-nos e esperamos que alguém nos viesse atender...

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Parabéns Amor

Já era de manhã, os raios de sol irradiavam pela janela do nosso quarto.
Hoje é um dia especial, o dia do teu aniversário, por isso, fui-me vestir e tomar o pequeno-almoço, porque ainda tinha que tratar de muitas coisas.
Queria que fosse tudo perfeito e faria de tudo para tornar isso possível, isso te garanto.
Saí de casa sem fazer muito barulho para não te acordar, tirei o meu carro da garagem e fui a casa dos teus pais.
Cheguei a tua casa e bati à porta, a tua mãe veio abrir e recebeu-me com toda aquela simpatia que ela tem, disse-me que o teu pai estava na sala, fui até lá e cumprimentei-o.
Disse-lhes que tinha ido ali para os convidar para um almoço connosco, num restaurante que eu ia reservar. Eles disseram-me logo que sim e disseram também para convidar a minha família.
Agradeci e pedi-lhes para que não te contassem nada e nem ligassem a desejar-te os parabéns.
Saí de casa dos teus pais e fui para casa dos meus. Não estava nos meus planos convidar a minha família para ir ao almoço, não era por não querer que eles não fossem, mas pensei que os teus pais levassem a mal. Fiquei feliz por a tua mãe dizer para os convidar, seria também uma forma de se conhecerem.
Entrei em casa e contei tudo ao meu pai e à minha mãe, eles disseram que podiam ir.
Liguei para os teus três melhores amigos e convidei-os também.
De seguida, fui ao restaurante da cidade que tu mais gostas e marquei uma reserva para nove pessoas.
O teu telemóvel já não estava em muito bom estado, por isso, depois de ter saído do restaurante, fui a uma loja e comprei-te um novo. Andavas a juntar dinheiro para aquele telemóvel, eu sabia que o querias, então comprei-o como prenda de aniversário.
Voltei para casa e reparei que ainda estavas a dormir.
Fui preparar-te o pequeno-almoço e levei-to à cama.
Acordei-te calmamente para que não acordasses sobressaltado, abriste os olhos ainda cheio de sono e sentaste-te na cama.
Dei-te um beijo e disse "parabéns amor, espero que tenhas um dia como só tu mereces, amo-te muito!".

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

A sós contigo

Estacionas-te o carro na garagem, saímos do carro e fomos para o quarto.
Desejavas ter-me nos teus braços e ficar comigo naquele quarto a vida inteira.
Despiste-me e ficaste imóvel por uns segundos a observar o meu corpo.
Colocaste a tua mão no meu rosto e beijaste-me lentamente como se não conhecesses os meus lábios.
Percorreste o meu corpo nu com as tuas mãos, como se nunca me tivesses tocado.
Acariciaste-me os seios e disseste-me que tinhas esperado o resto do dia por aquele momento a sós comigo.
Despi-te e apreciei o teu belo corpo que me dá tantas dores de cabeça e me faz esvoaçar sorrisos atrevidos.
Estava com uma enorme vontade de te ter, de te ter para mim e só para mim.
Passei o dia a conter-me, agora não tinha de o fazer, beijei-te intensamente. As nossas mãos estavam a entrelaçarem-se enquanto os nossos lábios estavam juntos como se tivessem sido colados e não se quisessem desapegar nunca mais.
Fomos dando passos para trás, até que chegamos finalmente à cama.
Deitei-me, tu acompanhaste-me e deitaste-te também.
Sussurravas-me ao ouvido palavras atrevidas, agarraste-me no cabelo e fizeste-o com amor. Fizeste-o da maneira que tu tão bem sabes fazer.
Estava frio lá fora, porém nós estávamos a suar. Estávamos exaustos, mas nem isso era motivo para nos fazer parar.
Hoje seria uma noite romântica e ponto final.
Talvez esteja a ser egoísta, mas hoje só existo eu e tu, só existimos nós e nada mais.
Talvez esteja a ser egoísta, porém agora só penso em ti e em mim juntos neste quarto.
Talvez esteja a ser egoísta, mas quem nunca foi, nem que tenha sido pelo menos uma vez na vida!?
Paramos, estava na hora de deixarmos os nossos corpos descansarem depois deste tempo todo.
Tentamos recuperar o fôlego que havíamos perdido e fomos tomar banho.
No banho não aconteceu nada demais, apenas trocamos um ou dois beijos.
Vestimos os pijamas e fomos comer qualquer coisa. Pensamos em ir ligar um bocadinho a televisão, para ver o que estava a dar, mas não o fizemos.
Já estava a ficar tarde, voltamos para a cama. Estávamos cansados, por isso, adormecemos numa questão de segundos...

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Uma Visita ao Zoo

Saímos do estádio mais ou menos à uma da tarde, ou seja, à hora do almoço.
Procuramos um restaurante próximo da zona onde estávamos e fomos lá almoçar.
O almoço estava muito bom e o espaço era bastante acolhedor e agradável.
Fomos para o carro e disseste-me "não me devias ter dito aquilo no intervalo do jogo, não prestei atenção nenhuma à segunda parte e já só quero voltar para casa", comecei a rir e disse "já faltou mais".
A cada minuto que passava faltava menos tempo para voltarmos para casa, mas ainda só eram duas e tal, por isso, ainda havia muito tempo para aproveitar.
Como não tínhamos mais nada programado, decidimos ir zoológico.
Já não ia lá desde os meus seis anos, em que lá fui numa visita de estudo.
Gostei imenso da viagem, adorei estar com os meus amigos e ver aqueles animais todos que desconhecia.
Foste à bilheteira comprar dois bilhetes e entregaste-me um deles.
Entramos por um portão verde e vi logo do nosso lado direito a jaula dos tigres e do nosso lado esquerdo encontrava-se a jaula dos leões. Dois lados, apenas com animais ferozes. Mais à frente, estavam os pavões, animais que aprecio bastante, principalmente, pelas suas cores.
Percorremos o zoológico inteiro, vimos variadíssimos animais de todas as cores e feitios possíveis.
Na minha opinião, todas as crianças deveriam vir pelo menos uma vez visitar um zoo, acho que é uma visita incrível e muito gratificante.
Depois de saímos novamente pelo portão verde, fomos a um café, onde acabamos por lanchar.
Os empregados eram bastante simpáticos, acho que isso é um fator importante e faz com que as pessoas frequentem o espaço com maior regularidade.
Se as pessoas que estão a servir são mal-educadas ou arrogantes acho que os clientes não voltariam lá, por causa do feitio dos empregados, é apenas a minha opinião.
O dia estava quase a acabar, agora voltaríamos para casa, onde passaríamos a melhor parte do nosso dia...

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Um jogo de futebol

Saímos de casa e fomos para o teu carro.
Estava tão curiosa, não parava de te fazer perguntas, mas tu não me disseste nada em concreto, disseste só que eu iria adorar e que nunca mais me esqueceria daquele dia. Tinha a certeza que nunca me iria esquecer, porque jamais me esqueço de todos os momentos que passo contigo.
Amo-te tanto, não sabia que o nosso coração podia aguentar com tanto sentimento, porém é possível e este sentimento aumenta a cada segundo que passa.
É fantástico estar apaixonada por ti, sinto-me honrada por me teres escolhido para ser a pessoa que está sempre ao teu lado, a qualquer momento da tua vida.
É um privilégio poder passar a minha vida contigo. É tão bom amar-te.
Paraste o carro numa estrada perto dum café e disseste-me que teríamos de andar um bocadinho até ao nosso destino.
Tinhas pensado em tudo, paraste ali o carro para que não visse logo qual era a tal surpresa.
Andamos um bocado, eu estava a olhar para o chão e tu disseste "amor olha para a frente". Fiquei perplexa, abri e fechei os olhos algumas vezes para ter a certeza que não estava a sonhar, não estava mesmo...
Olhei para ti, agarrei-te com todas as minhas forças e agradeci-te por me teres levado até ali.
Não estava a acreditar que me ias levar a ver um jogo da minha equipa de futebol favorita, seria um sonho tornado realidade.
Entramos no estádio e sentamo-nos nas bancadas.
Quando me sentei, vieram-me as lágrimas  aos olhos, só nesse momento é que me mentalizei realmente do que se estava a passar.
Faltava pouco tempo para o jogo começar, eu só conseguia sorrir e dizer-te obrigada.
O árbitro apitou, significava que o jogo tinha começado.
Estava a ver a bola a passar de jogador em jogador e de um momento para o outro, abstraí-me de tudo e comecei a pensar...estava a ver futebol, um dos meus grandes amores, ao lado do meu amor, senti-me tão realizada.
A primeira parte tinha acabado, algumas pessoas saíram da bancada, contudo, nós preferimos ficar.
Enquanto estava no intervalo, aproximei-me de ti e disse "quando chegarmos a casa prometo que te recompenso."
A segunda parte começou, porém tu já nem estavas a prestar muita atenção ao jogo, ficaste apenas a pensar no que te tinha dito...

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Uma surpresa

Abris-te a porta da casa de banho e ficaste perplexo a olhar para mim debaixo de água.
Saí da banheira, enrolei a toalha à volta do corpo, caminhei até ti, disse "calma amor, agora tenho de ir preparar o jantar" e fui para o quarto vestir-me.
Decidi dizer-te o mesmo que me tinhas dito, mas com outras palavras, também gostava de brincar contigo.
Depois de me vestir fui para a cozinha fazer o jantar, porém tu foste ter comigo e não paravas de me distrair, estavas constantemente a agarrar-me e a dar-me beijos.
Finalmente, consegui acabar de preparar o jantar e pedi-te para colocares a mesa para jantarmos.
No fim, ajudaste-me a lavar a louça e de seguida, fomos ver uma série de que ambos gostamos.
Estava tão cansada que acabei por adormecer nas tuas pernas.
Pegaste em mim e levaste-me ao colo para o quarto, deitaste-me na cama e cobriste-me. Voltaste para a sala e desligaste a televisão.
Deveríamos passar uma noite romântica, mas como reparaste que tinha tido um dia cansativo, deixaste-me descansar e adormeceste também.
O meu despertador tocou ás nove e meia, um pouco cedo, porém tu já não estavas na cama.
Levantei-me e fui ver onde estavas, não te vi, mas vi que havia um bilhete em cima da mesa.  Aproximei-me da mesa, peguei no bilhete e li-o em voz alta "bom dia amor, se estás a ler isto é porque já acordaste, eu tive de sair, toma o pequeno-almoço e veste-te...quando chegar a casa vamos a um sítio, amo-te".
Era tão cedo e tu já andavas a preparar alguma coisa, tu e esses teus planos.
Não tinha muita fome, por isso, bebi apenas uma chávena de café e comi uma torrada. A seguir, fui fazer a cama e fui-me vestir.
Chegaste a casa eram onze horas, perguntaste-me se já estava pronta e eu respondi-te que sim. Quis saber onde íamos, porém tu disseste que era surpresa e nada mais...

sábado, 14 de outubro de 2017

De volta a casa

Abri a porta e entramos em casa. Foi bom termos estado fora por uma noite, mas o conforto da nossa casa é sempre melhor.
Fui para o quarto esvaziar a mala e enquanto estava a fazer isso tu disseste-me que irias a casa dos teus pais. Perguntaste-me se queria ir, infelizmente, disse-te que não podia porque tinha imensas coisas para fazer.
Foste tomar banho para depois te vestires e ires ver a tua mãe e o teu pai. Enquanto estavas no banho decidi ir aspirar a casa, já não a aspirava à uma ou duas semanas.
Saíste da casa de banho e foste ter comigo à sala, sem roupa nenhuma, apenas com a toalha enrolada à volta da cintura. Agarraste-me, puxaste-me para ti e beijaste-me.
Deixaste cair a toalha propositadamente e deparei-me contigo completamente nu. Adoras provocar-me e sabes que eu não te resisto, porém, pegaste na toalha e voltaste para o quarto dizendo-me "tem calma amor, agora tenho de ir a casa dos meus pais". Estás sempre a brincar comigo, és tão parvo.
Acabaste de te vestir, voltaste à sala, deste-me um beijo e saíste.
Fiquei sozinha em casa, poderia ver um filme ou fazer outra coisa qualquer, contudo, tinha alguns tarefas para fazer em casa. Fui colocar a roupa na máquina de lavar, depois fui fazer a cama com lençóis lavados e no momento em que ia dar uma arrumação à sala a minha mãe ligou-me.
Sempre que falo ao telefone com a minha mãe demoro sempre mais que meia hora e hoje não foi exceção. Quando desliguei a chamada, arrumei a sala e como a roupa que tinha posto na máquina já tinha lavado, fui estendê-la.
Estava cansada, por isso, fui tomar banho.
Despi-me, entrei na banheira, liguei a água quente e fiquei por longos momentos com a cabeça debaixo de água.
Quando dei por mim já estava a pensar em nós, apercebi-me que sem me aperceber tu já passavas os dias e as noites todas em minha casa.
Estava tão focada nos meus pensamentos que nem dei conta de entrares em casa...

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Sofia e Rui

Olhei para trás e vi um rapaz e uma rapariga de mãos dadas, deviam ter mais ou menos a nossa idade e deveriam ser namorados. Eles apressaram-se a pedir-nos desculpa por terem interrompido, mas nós dissemos-lhes que não tinham de pedir desculpa e que tínhamos ido apenas dar um mergulho. O rapaz e a rapariga começaram a rir e disseram-nos que também iam só dar um mergulho porque não conseguiam adormecer, sorrimos também e dissemos para se sentarem ali connosco.
Passamos uma boa hora a conhecermo-nos e a falar sobre as nossas relações. Eram boas pessoas, bastante simpáticos e muito engraçados. Estou para aqui a falar e ainda nem vos disse como é que eles se chamam, o rapaz chama-se Rui e a rapariga Sofia. Conheceram-se quando tinham seis anos e com o passar do tempo foram começando a gostar um do outro, o Rui pediu-lhe em namoro, ela aceitou e já namoram à três anos.
Já eram cinco da manhã, voltamos todos para os nossos quartos e tentamos dormir um pouco.
Eram nove e meia quando acordamos, era tão bom acordar ao teu lado. Confesso que quando acordei estranhei não estar em casa, porém depois lembrei-me que tínhamos vindo passar a noite no hotel.
Vestimos a nossa roupa para irmos para a zona dos pequenos-almoços e descemos as escadas e quando entrei na sala onde servem o pequeno-almoço reparei que numa das mesas estava a Sofia com o Rui.
Eles repararam em nós, perguntaram-nos se nos queríamos sentar ao pé deles e nós aceitamos.
Estava a gostar imenso que a ideia de irmos para um hotel fosse também uma boa forma de conhecer novas pessoas.
Regressamos ao quarto e arrumamos a mala, a nossa estadia acabava ali, agora voltaríamos para o nosso cantinho.
Desta vez, viemos para baixo de elevador.
A Sofia e o Rui estavam lá fora no jardim, fomos ter com eles e dissemos-lhes que íamos para casa. Ficamos com os números uns dos outros para irmos mantendo contacto e despedimo-nos.
Dirigimo-nos para o carro, colocamos as nossas coisas na mala e voltamos para o lugar onde pertencemos, a nossa casa...

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Quarto 57

Entramos no hotel e fomos diretamente ao balcão reservar um quarto para essa noite.
Não tínhamos nenhuma reserva feita nem nada, mas felizmente ainda haviam alguns quartos vagos.
O senhor que nos estava a atender deu-nos a chave do nosso quarto, era o número 57.
Optamos por ir pelo elevador, visto que seria muito mais rápido e ainda tivemos de percorrer um longo corredor até ao nosso quarto. Introduzis-te a chave na fechadura da porta e abriste-a.
Nem estava a acreditar no que estava a ver, parecia que estava num sonho, era um quarto absolutamente fabuloso.
Fomos à varanda e aquela vista tornava tudo ainda mais bonito do que já era.
Vim para dentro, sentei-me na cama e comecei a pensar com que  roupa é que nós iríamos dormir, visto que não tínhamos levado nenhuma.
Perguntaste-me no que estava a pensar, eu disse-te e tu saíste do quarto sem dizer mais nada, o que terias ido fazer fazer? Passado uns minutos apareceste com uma mala onde tinhas trazido os nossos pijamas e uma muda de roupa para o dia seguinte, disseste-me que tinhas colocado a mala no carro sem que eu me apercebe-se.
Afinal já tinhas isto tudo programado, porém não fizeste nenhuma reserva para que eu não suspeita-se de nada. Tu pensas em tudo, até nos mais ínfimos pormenores.
Mais tarde, uma senhora do serviço de quartos veio trazer-nos um garrafa de champanhe e morangos, fiquei a saber que tinhas pedido isso quando voltaste lá abaixo para ir buscar a roupa.
Tento perceber o quê que eu fiz para te merecer e nunca chego a uma conclusão.
Vestimos os pijamas e fomo-nos deitar.
Eram três e meia da manhã e nós ainda sem adormecer...
Disseste-me que te apetecia fazer algo, perguntei-te o quê e tu respondeste "quero ir dar um mergulho na piscina, agora mesmo!". Era uma ideia completamente absurda, mas alinhei na mesma.
Saímos do quarto sem fazer barulho para não acordamos os outros hóspedes e fomos para a parte onde estava a piscina.
Tiramos a roupa, ficando só com a roupa interior e entramos dentro de água, estava gelada.
Estava uma noite incrível, uma noite de luar.
Estávamos a observar a paisagem e de repente ouvimos passos de alguém a aproximar-se de nós...

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

A senhora do café

Acordaste-me com um beijo de bom dia e com o pequeno-almoço já feito. Nunca ninguém me tinha levado o pequeno-almoço à cama e para ser honesta jamais imaginei que algum dia o fizessem.
Dormi tão bem esta noite, nem dei conta de adormecer. A noite passada ficará definitivamente para sempre nas nossas memórias meu amor. Fomos feitos um para o outro, não tenho dúvidas disso.
Antes de te conhecer estava a passar uma fase menos boa, mas agora tudo está bem, finalmente sinto-me feliz.
Tenho tanta coisa para te dizer, porém nunca consigo dizer-te tudo, faltam-me sempre as palavras necessárias para descrever tudo aquilo que sinto por ti.
Não tenho um feitio nada fácil, mas tu arranjas sempre forma de lidar comigo da melhor maneira possível e agradeço-te por isso.
Sou um bocadinho teimosa, contudo, tu também não ficas muito atrás nesse aspeto.
Não tenho planos para hoje, é um daqueles dias em que só me apetece ficar em casa a ver filmes enrolada num cobertor.
Fui lavar os dentes e fui para a sala ter contigo. Estavas sentado no sofá a ver televisão, era um filme qualquer de terror.
Sentei-me ao teu lado, mas nem prestei muita atenção ao filme.
Eram quase quatro e meia da tarde, decidimos ir lanchar a um café.
Fomos ao café onde nos tínhamos encontrado antes de sermos namorados, mal entramos vi logo a senhora que nos tinha atendido naquele dia em que lá fomos. Vieram-me tantas recordações desse dia, éramos apenas amigos e eu estava tão nervosa por ali estar e agora entramos aqui de mãos dadas e como namorados. As coisas mudaram, mas mudaram para melhor.
Imaginem quem nos veio atender? A mesma senhora. Ela veio na nossa direção e como se ainda se lembrasse de nós sorriu e disse "boa tarde, o que desejam?", fizemos o pedido e depois ficamos à espera. Pouco tempo depois trouxeram o nosso pedido à mesa.
Fomos ao balcão pagar, quando íamos a sair do café ouvimos uma voz dizer "tenham uma continuação de uma boa tarde e felicidades para os dois", olhamos para trás e reparamos que tinha sido a senhora que nos atendeu, sorrimos e agradecemos-lhe.
Estávamos no carro e tiveste uma ideia maluca, lembraste-te que iríamos passar a noite num hotel...

sábado, 7 de outubro de 2017

Uma noite memorável

Fomos para a banheira, ligamos o chuveiro e ficamos debaixo de água aos beijos.
A água escorria por todos os recantos dos nossos corpos nus e nós só pensávamos nos nossos corpos juntos.
Percorrias o meu corpo com as tuas mãos, toques suaves, beijos lentos e muito amor à mistura.
Desejava-te como se nunca mais te fosse ver. Queria que fôssemos mais além do que já tínhamos ido.
Saímos da banheira, enrolamo-nos numa toalha e fomos para o quarto.
Tiraste a toalha e deixaste-a cair no chão, deixando-nos expostos um para o outro mais uma vez.
Pediste-me para me deitar em cima da cama e assim fiz.
Aproximaste-te de mim e começaste a beijar-me. Beijavas-me intensamente e com desejo de descobrir novas coisas que até agora ambos desconhecíamos.
Passaste dos meus lábios ao resto do meu corpo, foste beijando cada canto que eu continha e voltaste aos meus lábios.
Mordeste-me o lábio de propósito e disseste-me baixinho ao ouvido "quero-te de todas as maneiras possíveis e impossíveis", arrepiei-me ao ouvir aquilo e pedi-te que o fizesses.
Colocaste-te por entre as minhas pernas e fizeste-o com a maior delicadeza do mundo, fizeste-me gemer de prazer e beijaste-me intensamente.
Caímos na cama, estávamos completamente exaustos, porém sabíamos que toda aquela exaustão tinha valido imenso a pena.
Estávamos sem fôlego, mas sorriamos um para o outro sem qualquer problema.
Seguraste na minha mão e disseste "nunca pensei que a minha primeira vez fosse tão incrível como foi, espero que sintas o mesmo", comecei a rir e tu perguntaste porquê que estava a fazê-lo. Olhei para ti e disse "não sabia que era a tua primeira vez, mas quero que saibas que eu sinto o mesmo, também nunca pensei que a minha primeira vez fosse tão maravilhosa como foi".
Fomos tomar novamente banho e voltamos para a cama.
Olhei para ti e disse que te amava, tu disseste que também me amavas e ficamos a observamo-nos por um longo tempo...

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

A tua família

Estávamos quase a chegar a tua casa, tu reparaste que eu estava nervosa e disseste-me que eles iam gostar de mim, que não tinha de estar assim...mas eu continuava preocupada.
Passavam pela minha cabeça tantas coisas. Será que eles iriam gostar de mim? Será que eles estão à espera de uma pessoa diferente e eu os vou desapontar?
Não conseguia ficar calma, estava com medo.
Quando paraste o carro em frente a tua casa, o meu medo aumentou ainda mais.
Deste-me a mão e depois deste-me um beijo na testa dizendo-me "não te preocupes amor, vai correr tudo bem".
Talvez tivesses razão, talvez fosse correr tudo bem, mas aquelas palavras não mudaram o que eu estava a sentir naquele momento.
Fomos em direção à porta e tu abriste-a com a tua chave. Fomos diretamente para a sala, onde estavam os teus pais.
Tu foste cumprimentá-los e apresentaste-me a eles, cumprimentei-os ainda um pouco envergonhada.
Os teus pais pareciam muito simpáticos, quer dizer, o filho tinha de sair a alguém não é?
Estava na hora do lanche e a tua mãe disse que nos ia preparar alguma coisa para comermos.
Tu sentaste-te no sofá com o teu pai e eu aproveitei e fui ter com a tua mãe à cozinha. Queria falar com ela, porém não sabia por onde começar. Optei por lhe perguntar se queria ajuda e ela respondeu-me com um enorme sorriso "oh obrigada querida, mas não te preocupes, eu faço isto sozinha".
Sentei-me num banco que estava ao lado da lareira e fiquei a observar-te a ti e ao teu pai na sala. Fiquei tão orgulhosa da relação que tens com ele, nota-se que vos dais muito bem, o que é fantástico.
De repente a tua mãe veio sentar-se num outro banco que estava ao pé da lareira e disse "o meu filho tinha-me dito que eras bonita, mas quis ver com os meus próprios olhos para ter a certeza, agora sim, posso dar-lhe a razão". Fiquei lisonjeada com o que tinha acabado de ouvir e agradeci-lhe.
A tua mãe é muito querida, é uma senhora muito amável e simpática e o teu pai também é muito simpático.
Estivemos a lanchar e a falar de vários assuntos, no fim, voltamos para a sala e estivemos a ver um filme.
Estava na hora de jantar, então acabamos por lá ficar e jantar com os teus pais.
Já estava a ficar tarde, despedimo-nos e fomos embora.
Chegamos a casa e fomos para o quarto tirar a roupa, decidimos ir tomar banho juntos, o que acabaria por ser mais que isso...

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Almoço inesperado

Estava confusa, o quê que a minha mãe estava ali a fazer? Ela costuma ligar-me sempre antes de vir cá a casa e hoje ainda nem tínhamos falado.
Cumprimentei-a e pedi-lhe para entrar.
Ela sorriu, disse bom dia e foi sentar-se no sofá. Sentei-me também e perguntei-lhe o que tinha vindo fazer, ela disse que vinha convidar-me para almoçar. Eu ia explicar-lhe que não estava sozinha, mas antes de dizer mais alguma coisa, ouviu-se uma voz vinda do quarto "amor anda cá se faz favor". A minha mãe começou a rir quando se apercebeu que estava mais alguém em casa e eu fiquei envergonhadíssima.
Ela sabia que eu namorava, eu tinha-lhe contado, mas mesmo assim não deixava de ser uma situação estranha.
Como não te respondi foste até à sala e disseste "ouviste-me?".
Não tinhas reparado na minha mãe porque não tinhas olhado para o sofá, porém como não obtiveste resposta olhaste para mim e viste também a minha mãe. Ficaste sem reação, a olhar para nós duas como se estivesses ali a mais e estavas envergonhado.
Ainda bem que te foste vestir, senão isto tornar-se-ia ainda mais constrangedor.
Pediste desculpa por nos teres interrompido, eu disse que não fazia mal e apresentei-te à minha mãe.
A minha mãe levantou-se apressadamente e deu-te dois beijos.
Sentaste-te no sofá que estava ao lado do qual nós estávamos sentadas e ficaste calado como se alguém te tivesse tirado a fala.
Ia dizer-te que ia almoçar com a minha mãe e nesse mesmo instante ela convidou-te para vires connosco, tu disseste que não querias incomodar-nos, mas ela insistiu e lá te conseguiu convencer.
Fui-me vestir, quando regressei à sala vi que estavas a falar com a minha mãe. Fiquei feliz por saber que já não estavas tão envergonhado como no início.
Saímos de casa e fomos a um restaurante que há aqui perto de casa.
O almoço correu maravilhosamente bem, acho que não podia ter corrido melhor.
Quando saímos do restaurante despedimo-nos da minha mãe e fomos para casa.
Quando chegamos a casa, fui diretamente para o quarto, ia tirar a roupa, mas tu disseste para não o fazer. Disseste-me que no dia anterior tinhas dito que ias contar à tua família e que ias fazê-lo hoje.
Eu pensava que ias simplesmente contar-lhes, contudo a tua ideia era conhecerem-me pessoalmente.
Saí de casa juntamente contigo e fomos para o teu carro.
Ia conhecer a tua família, estava tão nervosa...

terça-feira, 3 de outubro de 2017

O sonho

Acordei nos teus braços, o meu lugar preferido. Estava a pensar levantar-me da cama, mas estava tão bem ali contigo que não o fiz. Esperei que acordasses para te dar um beijo de bom dia.
Acordaste e beijei-te, parecia que os nossos lábios tinham sido feitos para que nunca se separassem.
Adorei sentir que estavas ali só para mim, de corpo e alma, unicamente para mim.
Já te disse que tenho imensa sorte em ter-te comigo? É claro que já disse, porém, é sempre bom relembrar-te de tal.
Acho que não fomos feitos para estar longe um do outro, mas sim para passamos a vida juntos.
Digo com toda a certeza que é contigo que quero passar o resto da minha vida e quero puder conviver todos os dias contigo. Quero partilhar tudo contigo, mas acima de tudo, quero amar-te como nunca ninguém amou.
Quero deixar uma enorme marca positiva na tua vida, para que quando fores velhinho eu ainda permaneça na tua memória.
Poderá chegar o momento em que já nem te lembrarás do te próprio nome, mas irás lembrar-te de mim. Dir-te-ei que te amo e irei dizer-te também o teu nome para te relembrares dele.
Irei certificar-me que serás feliz todos os dias, sem exceção.
Continuávamos na cama, à espera que um de nós tomasse a iniciativa e se levantasse, mas nenhum o fez.
Honestamente, podia ficar ali para sempre.
Já te disse que esta noite sonhei contigo?
Sonhei que tínhamos ido dar um passeio pela praia e que de repente tu disseste que precisavas de me dizer uma coisa importante. Eu fiquei a olhar para ti porque não sabia do que irias falar. De repente tu ajoelhaste-te, tiraste do bolso um anel e perguntaste-me se queria casar contigo.
Queres saber o que eu respondi? Pois também eu gostava, infelizmente, acordei e reparei que tinha sido apenas um sonho.
O sonho que tive fez-me pensar no futuro. Será que algum dia me farás esse pedido, mas sem ser em sonhos?
Valia mais não pensar nisso, queria tentar pensar o menos possível no futuro porque não cria criar expetativas em relação a nada.
Queria viver um dia de cada vez, se pensasse demasiado no futuro poderia vir a desiludir-me se esses pensamentos não se concretizassem.
Ao fim de algum tempo um de nós decidiu levantar-se, fui eu. Levantei-me para ir comer qualquer coisa e tu foste atrás de mim.
Depois de termos comido, tu foste ao quarto, não sei o que foste fazer, mas estavas a demorar.
Estava a arrumar a cozinha e ouvi a campainha. Abri a porta e vi a minha mãe...

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Uma ida ao cinema

Levaste-me ao cinema e vimos um filme romântico, sei que gostas mais daqueles de terror, mas fizeste o sacrifício por mim.
Não existem palavras para descrever o quão grata te estou por tudo o que me tens proporcionado, és o melhor, sem dúvida alguma.
Quando o filme acabou levaste-me ao jardim onde nos conhecemos, aquele lugar que era apenas um lugar, mas que se tornou num sítio tão especial e importante para nós. Tu sentaste-te no banco em que te sentavas antes e eu sentei-me no banco onde me sentava. Não deixamos de sorrir nem por um minuto. Tu levantaste-te e foste ter comigo, abraçaste-me e disseste que me amavas.
Fomos para casa, estávamos exaustos.
Foste para a cama e chamaste-me para ir ter comigo, mas eu disse-te que tinha de ligar a uma pessoa e que depois iria ter contigo ao quarto.
Fui para a sala e efetuei a chamada, do outro lado da linha ouvi a minha mãe a dizer olá. Ligo-lhe todos os dias, hoje queria contar-lhe a novidade. Disse-lhe que tinha conhecido um rapaz, que comecei a gostar muito dele e que hoje me tinha pedido em namoro. Ouvi-a a rir, de seguida disse que estava muito contente por mim e queria que eu fosse feliz. Sei que a minha mãe só quer o melhor para mim e que poderei sempre contar com ela.
Quando a chamada terminou fui imediatamente ter contigo.
Vesti o pijama e corri para os teus braços.
Olhei para ti e disse-te que já tinha contado à minha mãe que namorávamos, ficaste feliz por ela saber e disseste que no dia seguinte contarias á tua família.
Naquele momento só queria saber de ti, de nós, por isso, paramos de falar nas nossas famílias e aproveitamos o tempo juntos.
Estavas abraçado a mim, sentia-me tão bem quando estava nos teus braços. A minha cabeça estava encostada ao teu peito, conseguia ouvir os batimentos do teu coração, estavas tão calmo.
Poderia ficar ali a vida toda que não me importava.
Deste-me um beijo na testa, achava querido que o fizesses.
Estava a ficar com sono e quase sem me aperceber adormeci...

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Uma pergunta importante

Trazias contigo um ramo de rosas, uma caixa de chocolates e uma garrafa de champanhe.
Levantei-me da cama e fui ter contigo.
Dei-te um beijo e perguntei "onde foste?".
Pousaste tudo em cima da secretária e respondeste-me "fui comprar estas coisas, para que tudo seja perfeito".
Não percebi bem o que querias dizer com aquilo e perguntei "tudo o quê?".
Pegaste-me nas mãos e disseste "Sabes que eu estou apaixonado por ti e não é pouco. Já passei cá algumas noites, parecemos namorados, mas ainda não houve nenhum pedido. O que quero dizer-te é...eu amo-te, queres namorar comigo?".
Não quis saber de mais nada naquele momento, só queria beijar-te e foi o que fiz. No fim daquele beijo longo que te dei olhei para ti e disse "acho que já tens a tua resposta".
Estava tão feliz que nem conseguia parar de sorrir.
Abrimos a garrafa de champanhe e a caixa de chocolates que tinhas comprado e festejamos o facto de sermos oficialmente namorados.
O dia ainda agora tinha começado e já estava a ser perfeito, mal eu sabia que era só o início...
Estava quase na hora do almoço, ia preparar o almoço para nós, mas tu disseste-me que tinhas feito uma reserva para dois num restaurante.
Fui para o quarto, vesti-me, calcei-me, coloquei um batom e fui buscar a minha mala.
Senti-me importante para ti, afinal de contas tinhas preparado aquilo tudo só para nós dois. Nunca ninguém tinha feito algo assim por mim, achei tão simpático e querido da tua parte.
Fazes-me sentir incrivelmente bem. Quando estou contigo parece que entro em outra dimensão, que tudo à minha volta desaparece e ficamos apenas tu e eu, distantes de tudo e de todos.
Se pudesse dava-te a lua e todas as estrelas que existem no céu. Se fosse preciso construía um barco e atravessaria oceanos só para te ver sorrir.
Abri a porta de entrada e saímos de casa juntos. Como o restaurante ainda ficava um bocadinho longe decidimos ir no teu carro.
Ainda mal tinhas parado o carro e eu já tinha reparado na beleza do restaurante, era apenas o lado de fora, nem queria imaginar como seria por dentro.
Quando entramos fiquei completamente sem palavras e extremamente sufocada por tanto luxo.
Naquele momento senti-me um bocado mal, não precisavas de me levar a um sítio tão chique como aquele. Senti que era demasiado para mim. Poderias levar-me a outro lugar qualquer, a um restaurante não tão caro ou até mesmo a um jardim, por mim era igual. O importante é estar contigo, o sítio é irrelevante.
Fomo-nos sentar, o empregado demorou pouquíssimo tempo a vir atender-nos.
Ainda ficamos algum tempo à espera da comida, o que é normal, mas quando veio reparei que tinha um ótimo aspeto.
A comida estava muito bem preparada, tinha os temperos certos e sabia bastante bem. No fim pediste a conta e pagaste.
Quando saímos do restaurante abracei-te e disse-te ao ouvido "gostei mesmo muito, mas não precisavas de fazer isto por mim, deve ter sido caríssimo...", não me deixaste acabar a frase dizendo imediatamente "ainda bem que gostaste, tu mereces isto e muito mais, acredita".
Quando estávamos no carro vi que passaste a estrada que depois iria dar à minha casa, perguntei-te para onde íamos e tu disseste "o dia ainda não acaba aqui".

domingo, 24 de setembro de 2017

O Envelope

Acariciaste-me e beijaste-me como se fosse a última vez que me irias beijar.
Poderia estar aqui a escrever toda a nossa noite até ao mais ínfimo pormenor, mas prefiro manter o resto em segredo e deixar as pessoas imaginarem...
Estávamos cansados e os nossos corpos estavam suados, fomos tomar banho juntos e depois voltamos para a cama.
Estávamos demasiado cansados, por isso, acabamos por adormecer.
Já era de manhã, acordei e não te vi. Reparei que em cima da mesinha de cabeceira estava um envelope, decidi abri-lo. Dentro do envelope havia um bilhete e um CD. No bilhete tinha escrito "coloca o CD no computador".
Fui imediatamente buscar o computador à secretária, sentei-me na cama e coloquei o CD. Carreguei no play e ouvi-te dizer "olá amor". Apercebi-me que tinhas gravado aquilo para me dizeres o quanto me amas e o quanto te faço feliz.
Não existem palavras para descrever a felicidade que senti naquele momento.
Na última parte do CD tu disseste "tive de sair, quando chegar a casa preciso de te perguntar uma coisa muito importante, amo-te".
Desliguei o computador e voltei a colocá-lo em cima da secretária.
Sentei-me novamente na cama e fiquei a pensar qual seria a pergunta que me querias fazer.
Estava nervosa e curiosa. Só queria que chegasses a casa o mais rápido possível.
Já tinha passado meia hora e tu ainda não tinhas chegado, a ansiedade estava a torna-se cada vez mais.
Passado vinte minutos ouvi a porta de entrada abrir-se, calculei que fosses tu.
Fechaste a porta e foste diretamente para o quarto...

sábado, 9 de setembro de 2017

Mais uma noite

Ali estavas tu, mesmo à minha frente a sorrir para mim.
Não sei que te deu, mas pegaste em mim e levaste-me para o sofá, olhaste para mim com os olhos a brilhar e disseste que eu te fazia muito feliz.
Não imaginas o quão feliz fiquei ao ouvir aquelas palavras que tinhas acabado de me dizer. Ainda bem que estavas feliz, era o que eu queria que sentisses, felicidade.
Tu também me fazes sentir da mesma maneira e estou-te bastante grata por isso. Cada dia que tem passado tem sido simplesmente fantástico e sempre cheio de carinho e imenso amor vindo de ti.
É tão bom puder sentir-me desta maneira, amada e acarinhada.
Já reparaste em como as coisas mudaram tanto em tão pouco tempo?
Ainda à uns dias éramos apenas dois desconhecidos que trocavam olhares num jardim e agora passas a noite na minha casa. Não é que eu não goste, pelo contrário, mas é incrível como tudo muda num curto espaço de tempo. São apenas suficientes algumas horas para a nossa vida dar uma volta de 360º graus e mudar, o que é fenomenal.
O mais engraçado nisto tudo é o facto de nós não sermos namorados, parecíamos namorados, mas ainda não tinha havido nenhum pedido. É óbvio que não iria dizer nada em relação a esse assunto, porém, gostava que mais tarde ou mais cedo tu me pedisses em namoro.
Estávamos no sofá e quando dei por mim tu estavas deitado no meu colo a dormir. Estavas com um ar tão sereno que fiquei simplesmente a olhar para ti. Coloquei uma mão na tua face um pouco nervosa com medo que acordasses e durante um momento fiquei a pensar em toda a felicidade que me tens trazido.
Acho que jamais irei conseguir retribuir-te tudo aquilo que fizeste e tens feito por mim, mas prometo tentar.
Está tudo tão calmo e silencioso que até consigo ouvir o som da tua respiração.
É engraçado observar-te assim tão calmo.
Até a dormir te acho lindo, pode parecer um bocado piroso estar a dizer isto, porém, é a verdade.
Parece que também adormeci, pouco depois acordei, reparei que estava deitada na cama e que me tinhas coberto.
Não te vi, então chamei-me e vi-te a sair da casa de banho, apenas com um toalha enrolada à volta do corpo.
Disseste-me que tinhas acabado de tomar banho, perguntaste se havia problema e eu respondi-te que não.
Tinha acabado de acordar e ver-te no meu quarto com apenas um toalha...que belo acordar.
Sentei-me na cama e sorri para ti.
Aproximaste-te, beijaste-me, depois olhaste para mim como se estivesses à espera duma aprovação e eu abanei a cabeça afirmativamente como resposta.
Continuaste a beijar-me e começaste a despir-me...

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

"eu amo-te"

Acordei ao teu lado. Passamos uma noite tão boa. À uns dias atrás pensava que nada disto seria possível e agora está finalmente a concretizar-se.
Gostei imenso quando ontem à noite me beijaste o pescoço e depois regressaste aos meus lábios.
Sentir as tuas mãos no meu corpo era maravilhoso, cada toque parecia levar-me ao paraíso.
Sentia-me maravilhosamente bem ao teu lado. Tu estavas a olhar para mim e a sorrir, sorri também e do nada disseste-me "eu amo-te". Fiquei sem saber o que dizer, não estava a espera que me dissesses aquilo, nunca nenhum de nós tinha dito "amo-te" ao outro. Fiquei feliz, é claro que sim.
Não sabia o que havia de fazer ou dizer, por isso, beijei-te. Olhei para ti, não consegui conter aquela enorme vontade de dizer que te amava, por isso, disse "eu também te amo".
Que me dera poder ficar ali o dia inteiro, mas não podíamos, tu tinhas um almoço marcado com os teus amigos e eu tinha um almoço de família.
Vestimo-nos e saímos de casa. Fomos até ao teu carro, perguntaste-me se queria boleia até à casa dos meus pais, porém, respondi-te que não era preciso, eu poderia ir a pé visto que não era muito longe dali.
Dei-te um beijo de despedida e fui-me embora.
O almoço correu bastante bem. Passei a tarde em casa dos meus pais a conviver com a minha família, já tinha tantas saudades destes momentos. É horrível ter família a morar longe...
Estava a ficar um pouco cansada por isso decidi ir para casa.
Cheguei a casa, tirei a roupa e vesti uma mais confortável.
Liguei a televisão e deitei-me no sofá enrolada num cobertor.
Durante o dia esteve sol, porém, agora à noite ficou um bocadinho de frio.
Estivemos umas horas longe um do outro e eu já sentia tantas saudades tuas...como é que é possível? Era possível pelo simples facto de gostar de ti. Poderia estar longe de ti apenas uns segundos, mas sentiria a tua falta. Já não consigo suportar a ideia de te ter longe de mim. É tão estranho o que o amor consegue fazer com as pessoas.
Ouvi o telemóvel tocar, olhei para o ecrã e vi que estavas a ligar-me.
Já passava da meia noite quando me ligaste.
Atendi e ouvi-te dizeres-me "olá, desculpa ligar tão tarde, mas queria perguntar-te se posso voltar a passar a noite em tua casa?", eu respondi-te "olá, não faz mal, sim podes".
Quando me perguntaste aquilo até me ri, achei engraçado o facto de me teres perguntado tal coisa.
Fiquei à tua espera até que ouvi a campainha.
Levantei-me do sofá e fui abrir a porta...

domingo, 27 de agosto de 2017

Ultrapassar limites

Imagem relacionadaAcordei com a luz a entrar pela janela, olhei para o lado e não te vi.
Onde te havias metido?
Fui até à cozinha e lá estavas tu a fazer o pequeno-almoço para nós.
Fui ter contigo, disse bom dia e beijei-te.
Só aí me apercebi de como as coisas estavam a acontecer tão depressa entre nós. Tinhas passado a noite em minha casa, tomaste a iniciativa de ir fazer o pequeno-almoço e mal acordei fui logo beijar-te, como se nos conhecêssemos á imenso tempo. Nem sequer éramos namorados e as coisas já estavam desta maneira...
O mais engraçado é que nada estava a ser forçado, acontecia tudo tão naturalmente.
Estava a gostar mesmo de ti e sentia que tu também partilhavas o mesmo sentimento, o que era bastante bom.
Apetecia-me passar o dia todo em casa, contigo...mas não podia. Ou será que podia?
Tomamos o pequeno-almoço e voltamos para o sofá.
O cobertor que nos tinha coberto na noite anterior encontrava-se agora no chão.
Encostei-me a ti, deitei a minha cabeça no teu peito e ficamos em silêncio.
De vez em quando olhava para ti e sorria. Sorria simplesmente, sem nenhuma razão aparente.
Tu com esses teus lábios, que já conheciam tão bem os meus, formavas o mais lindo sorriso que havia visto e deixavas-me maravilhada.
Por vezes pensava que era uma rapariga sortuda. Qualquer rapariga poderia estar no meu lugar, ao teu lado, mas quem estava era eu e isso fazia-me pensar que era sortuda.
És um rapaz tão único, tão carinhoso, tão romântico.
Não queria que aquele dia acabasse, desejava que nunca mais chegasse ao fim para que não tivesse de te ver ir embora, mais uma vez.
Olhei novamente para ti e perguntei-te se não tinhas nada para fazer, tu respondeste que não tinhas, porém, mesmo que tivesses não irias deixar-me para fazer fosse o que fosse.
Achei bastante querido o facto de teres dito aquilo, mas quero que saibas que quando tiveres algo para fazer podes ir fazê-lo, não há problema e eu não vou ficar chateada contigo.
Quando demos conta já tinha passado a hora do almoço e já eram quase cinco da tarde. É incrível como o tempo ao teu lado passava tão, mas tão rápido.
Fui à coisa buscar qualquer coisa para comermos e voltei para a sala.
Liguei a televisão e ficamos ali até à hora do jantar.
Quando me ia levantar para ir preparar o jantar tu disseste-me que me irias ajudar, eu aceitei a ajuda e fomos os dois para a cozinha.
Passaste mais tempo a distrair-me e a beijar-me do que a ajudar a cozinhar.
Quando jantamos arrumei a cozinha e fui ter contigo à sala.
Chamei-te para vires para o meu quarto.
Tu estavas um pouco reticente, não querias que eu pensasse que estavas a ultrapassar dos limites. Porquê que haveria de pensar isso se eu própria queria que ultrapassasses esses limites!?
Felizmente, consegui convencer-te.
Agarrei a tua mão e puxei-te até ao meu quarto.
Entrei e beijei-te. Beijei-te como nunca te havia beijado antes.
Beijaste-me e guiaste-me até à minha própria cama, onde me deitei e esperei por voltar a ter os teus lábios junto aos meus.
Depois disso, passamos por vários momentos carinhosos e muitas trocas de carinho.
Adormecemos, sem roupa. Somente um lençol nos cobria...

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Uma noite ao teu lado

Imagem relacionadaOntem à noite não me enviaste nenhuma mensagem, nem acordei com nenhuma...
Sinceramente, estava convicta de que ontem ainda fossemos falar, mas isso não chegou a acontecer.
Nem consegui dormir em condições, ainda por cima estava com uma dor de cabeça horrível.
Talvez tivesses ficado sem bateria no telemóvel ou ainda estivesses a dormir, não fazia a mínima ideia.
Durante o dia andei a tratar de uns assuntos importantes, fui às compras com umas amigas da faculdade e ainda passei pela biblioteca para requisitar uns livros de que preciso para acabar um trabalho.
Andei todo o dia ocupada e distraída, mas uma parte de ti pairou todo o dia no meu pensamento...
Estava curiosa para saber o que se tinha passado, mas além de curiosa, estava também um pouco preocupada.
Será que se tinha passado algo contigo?
Esperava que não, mas toda aquela infinita espera estava a deixar-me preocupada, receosa...
Quando cheguei a casa fui diretamente para o meu quarto, pousei a mala e os livros em cima da secretária e tirei a roupa que havia vestido para sair e vesti uma roupa muito mais confortável.
Estava na hora de jantar, porém, a minha vontade não era nenhuma, por isso, optei por fazer apenas um chá. Depois de feito, liguei a televisão e sentei-me no sofá a ver uns filmes.
Quando dei por mim já eram onze horas, não tinha sono, mas decidi ir deitar-me.
Vesti o pijama, cobri-me somente com um lençol e aconcheguei-me na cama.
Segurava com as minhas mãos o telemóvel, na esperança de que me dissesses algo, mas nada...
Adormeci sem me aperceber, acordei sobressaltada com o telemóvel a tocar, eras tu a ligar-me.
Atendi e com a voz um pouco fraca disse "olá".
Do outro lado da linha ouvi a tua linda voz a dizer-me "olá, desculpa por ontem e hoje não ter dito nada, quero explicar-te tudo...posso ir a tua casa?".
Ainda estava com algum sono, mas mal ouvi as palavras "posso ir a tua casa?", garanto-te que despertei logo!
Sentei-me, encostei-me na cabeceira da cama e respondi-te que sim.
Disseste-me para te enviar a morada por mensagem e desligaste. Assim o fiz.
Passado uns vinte minutos ouvi a campainha e fui abrir a porta. Quando a abri observei-te com uma caixa de chocolates a olhar para mim com esses teus lindos olhos.
Disse para entrares, desculpei-me pelo facto de estar de pijama.
Não disseste nada, porém, estavas a rir, o que me fez perceber que não tinha mal estar assim vestida.
Fomos para o sofá, entregaste-me a caixa que trazias contigo e disseste-me "são para ti". Agradeci-te e coloquei os chocolates na mesa que se encontrava atrás de nós.
Pedi-te para me contares o que tinha acontecido e tu disseste "desculpa não ter dito nada, achava que estava a gostar de ti e queria ter a certeza disso...se não tivesse saudades é porque estaria enganado". Eu perguntei-te "tiveste saudades?" e tu respondeste "estou aqui, o que achas?".
Não consegui pensar em mais nada e beijei-te.
Foi um beijo tão intenso, tão demorado, tão cheio de sentimento...
Afastei-me, talvez tenha sido demasiado precipitada, pensava eu.
Sorriste, como forma de aprovação e voltei a beijar-te.
Estava a ficar tarde e nós continuávamos ali a trocar beijos, até que um de nós puxou o cobertor que estava no outro sofá e o meteu por cima de ambos.
Estivemos um tempo agarrados um ao outro, até que acabamos por adormecer...

domingo, 20 de agosto de 2017

Um café num dia frio

Imagem relacionadaTínhamos combinado estar juntos no dia seguinte e como prometido lá estava eu a sair de casa para ir ter contigo.
Não vale a pena voltar a dizer que estava ansiosa e nervosa por ir encontrar-me contigo, porque isso já era mais que óbvio.
Tinha acabado de vestir as minhas calças pretas e a camisola cor-de-rosa quando me apercebi que estava um pouco de frio lá fora. Fui num instante buscar ao armário o meu casaco, peguei numa mala e no telemóvel e saí de casa.
Andei uns dez minutos até chegar ao jardim, quando lá cheguei reparei logo que tu já lá estavas.
Tinhas vestido umas calças de ganga escuras e uma camisola branca e não tinhas nenhum casaco. A primeira coisa em que pensei foi em como estava frio e tu ali sem um único casaco...será que tinhas frio?
Aproximei-me de ti, tu levantaste-te, olhas-te para mim e disseste "estás tão bonita!". Eu sorri e agradeci-te.
Cumprimentaste-me com dois beijos, um em cada lado da face, porém, um deles foi muito perto dos meus lábios.
Corei e lancei-te um sorriso meio envergonhado.
Desta vez não nos sentamos.
Perguntaste-me se gostava de ir tomar um café contigo e eu sem hesitar respondi imediatamente que sim.
Existia ali perto um café onde eu costumava ir com as minhas amigas e onde serviam um café maravilhoso, por isso, decidimos lá ir.
Quando lá chegamos, escolhemos uma mesa um pouco afastada das outras para que pudéssemos ficar mais à vontade.
Veio logo ter connosco uma senhora, devia andar na casa dos quarenta anos, que nos perguntou o que queríamos pedir.
Ambos pedimos um café e pouco depois a senhora que nos tinha atendido poucos minutos antes trouxe-nos o nosso pedido.
Conversamos durante tanto tempo que só saímos dali quando nos disseram que iam fechar.
Tinha de ir para casa, já estava a ficar tarde e no dia seguinte tinha de acordar cedo, então despedi-me de ti. Dei-te um único beijo na bochecha e disse-te "gostei imenso desta tarde".
Tu retribuis-te o beijo, beijando-me no canto dos lábios.
Olhaste para mim e disseste "eu também gostei muito desta tarde" e foste-te embora.
Fiquei ali sem reação, só conseguia pensar que me tinhas beijado e que não tinha sido na bochecha.
Sabia que estava a começar a gostar de ti, mas até onde podia eu gostar de ti!?

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Tinha-te prometido...

Imagem relacionadaTinha-te dito no dia anterior que estaria no jardim e lá estava eu, tal como prometido.
Estava tão nervosa, achei engraçado porque no dia anterior não estava tanto como agora.
Estava ansiosa por voltar a ver-te, por ver novamente esse belo sorriso que tens.
Poucos minutos depois lá vinhas tu.
Levantei-me apressadamente do banco e cumprimentei-te com dois beijos seguidos de um abraço, um pouco mais demorado do que aquilo que eu estava à espera. Sinceramente, confesso que gostei que tivesse durado mais tempo do que aquilo que eu esperava.
Estivemos horas a fio a conversar sobre assuntos completamente banais.
Achava-te um rapaz interessante e engraçado. Sentia que podia falar contigo sobre qualquer assunto que quisesse e isso era fantástico.
Eras um bom conversador, mas também um ótimo ouvinte, o que é raro atualmente.
Confesso que existiram momentos em que olhava para os teus olhos, depois para os teus lábios e só me dava vontade de te beijar, porém, depois lembrava-me de que éramos apenas amigos. Amigos que se conheciam à apenas dois dias e sabia que tinha de afastar tais ideias do meu pensamento.
O nervosismo já tinha passado, nem tinha dado conta.
Contigo parecia tudo tão natural, tão simples. Era essa simplicidade que tornava as coisas ainda mais bonitas e encantadoras.
Pediste-me o meu número de telemóvel e eu dei-to. Disseste que depois me irias enviar uma mensagem.
Para minha tristeza estava na hora de ires embora.
Despediste-te de mim tal e qual como no dia anterior.
Quando os nossos corpos se separaram no fim daquele abraço, olhei-te nos olhos um pouco nervosa e disse "talvez não deveria dizer-te isto, mas a verdade é que me tens dado a volta à cabeça". Sorriste, disseste-me "fizeste bem em dizer-me, porque tu não sais do meu pensamento" e viras-te costas, deixando-me ali a observar-te ir.
Eram onze e meia da noite quando me fui deitar, estava exausta.
Esperei meia hora por uma mensagem tua, mas foi uma espera em vão.
Meia noite, decidi pousar o telemóvel em cima da mesinha de cabeceira.
Tentei adormecer, contudo, não estava a conseguir.
Virei-me para um lado, virei-me para o outro e nada.
Uns minutos depois, o ecrã do meu telemóvel acendeu, peguei nele e reparei que me tinhas enviado uma mensagem na qual tinhas escrito "amanhã à mesma hora, no mesmo sítio, dorme bem, beijinhos".
Eu ainda não tinha o número dele guardado, porém, eu sabia que era ele.
Soltei um riso parvo e respondi-lhe "combinado, dorme bem, beijinhos".
Fiquei feliz por ele não se ter esquecido.
Parece incrível, mas mal fechei os olhos adormeci logo...